No
dia 26 de janeiro de 1947, nasceu na cidade de Iomere/SC, Tereza Toneta, filha
do casal, Luiz Toneta e Maria Èberle
Toneta, uma família que aos poucos foi se tornando numerosa com os seus 15
irmãos e irmãs. A pequena Tereza ia
crescendo e recebendo de seus familiares a formação cristã e aprendendo desde
cedo a partilhar tudo que tinha.
Era o ano de 1961, quando fez opção pela vida Religiosa
consagrada, e foi ali, que por normas da época o seu nome de batismo foi mudado
de Tereza Toneta para Irmã Angélica Toneta.
Irmã Angélica, quis viver sua consagração á vida religiosa junto com a
congregação das Irmãs Franciscanas do Apostolado Paroquial.
Ela sempre muito dedicada ao cuidado da vida e em especial
com a vida das pessoas empobrecidas.
Na congregação assumiu os
serviços de animadora vocacional e por longos anos colaborou na formação das
jovens que aspiravam à vida religiosa.
As andanças da vida
as fez passar por vários lugares, onde atuou fielmente na missão: Em Santa Catarina
morou nos municípios de São José do Cerrito, Otacílio Costa e em Lages nos bairros Bela Vista e Habitação. No estado
do Espírito Santo morou na cidade de
Braço do rio e por último morou em Humaitá-Amazonas. Também dedicou grande
parte da sua vida nos trabalhos junto com a pastoral da terra, pastoral da saúde e nos movimentos de
mulheres agricultoras e na luta
partidária, no sindicato e na política partidária.
Em toda sua trajetória de vida Religiosa ela se destacava
nas visitas as famílias e aos doentes. E tinha claro o a sua missão na igreja e
na sociedade, procurava sempre colocar
em prática o evangelho e o projeto de DEUS “EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM
VIDA E VIDA EM ABUNDÂNCIA...” (Jo, 10,10).
Em Humaitá ela assumiu a missão de estar junto com as
comunidades Ribeirinhas de corpo e alma.
Ela amou este povo, de maneira incansável, e lutou sempre pelas
políticas públicas. Enfrentava com o povo os inúmeros desafios que eram: A
negação dos direitos aos benéficos, auxílio doença, salário maternidade e
aposentadoria das pessoas que mais precisavam. A falta de provas de que o povo
que ali morava, na maioria das vezes não tinha título da terra em seu nome. E
que de fato os "donos", coronéis de barranca era dono da terra e do
povo. Diante disso ela sofreu ameaças, mas nunca se calou diante das
injustiças.
Como todo mundo,
chega uma hora que o irmão corpo não consegue mais reagir e se torna
indefeso, frágil. E ai só o cuidado pode acalmar as dores que o carrega. Foi
assim que Irmã Angélica durante sua doença - passou. Ela foi muito bem cuidada e foi
feito de tudo para voltar em nosso meio. Mas a doença foi mais forte e
veio e a irmã morte a visitou no chuvoso dia
05 de março de 2013, na irmandade
Francisclariana- IFAP.
Agora Irmã Angélica, do outro lado, além dos limites da
compreensão humana, sussurra cantigas que podem acalmar a dor e interceder
junto a Deus por aquelas e aqueles que amaram e por quem doou sua vida. Embora
dizer adeus nos fira, nos sangra, acreditamos
no reencontro, pois fomos feitas, para a eternidade porque Deus é eterno,
pois Dele viemos e para o coração D´Ele retornamos.
A você muito obrigada pelas orações e apoio. E continuemos
unidas e unidos nas orações, realizando o projeto de Deus nas pequenas coisas,
partir do seu evangelho e exemplos de pessoas que hoje só nos resta saudades. Mais confiemos na Páscoa
que nos faz ter a firme esperança da vida nova, sempre. Deus abençoe!
Ir. Menor
Iandra Jackline
Conrado
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