Irmãos e
Irmãs de caminhada,
No
dia 10 de maio deste voltei de Aparecida. Tinha participado da 52ª Assembleia
Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O tema central desta
assembleia levou adiante o tema do ano passado: Comunidade de comunidades: Uma nova Paróquia. Subtítulo: A conversão pastoral
da paróquia. Além deste tema central
havia outros temas prioritários como: Cristãos
Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade.
Sal da terra e Luz do mundo. Outro era : A Igreja e a questão agrária brasileira no início do século XXI. Além destes temas, houve outros importantes,
mas não prioritários para este momento. Afinal, não é possível encaixar numa
assembleia de 300 bispos - com duração de 09 dias - tudo que é importante.
O
tema central que em breve será lançado em forma de livro azul, isto é de
documento do magistério da Igreja no Brasil, contém fortes apelos a todos nós.
Do ano passado para cá a equipe inseriu pensamentos e passagens significativas
da Exortação do Papa Francisco: Alegria do Evangelho (EG). Na primeira parte
do documento se apresenta uma descrição e uma análise da realidade atual
com o título: Sinais dos tempos e conversão pastoral. É nosso costume partir da
atualidade com um olhar perspicaz. No 2º capítulo encontramos uma reflexão
sobre o lugar da comunidade no povo de Israel e no princípio da Igreja.
Destaque ganharam as características fundamentais da comunidade cristã: A
comunhão, a partilha, a iniciação cristã, a missão e a Esperança. No capítulo
3 encontramos uma pequena exposição do surgimento da paróquia até os nossos
dias. O capítulo 4 conduz à fonte e meta da comunidade: A Santíssima
Trindade. A comunidade deve ser a Casa dos Cristãos, a Casa da Palavra de Deus,
a Casa da Eucaristia e a Casa onde se vive e oferece a Caridade, relações de
amor fraterno. A comunidade tem uma missão não apenas ‘para dentro’, mas também
para fora, ou seja, a comunidade deve se deslocar e abrir para outras pessoas
que não conhecem ou pouco conhecem Jesus Cristo e sua Boa Notícia! O capítulo
5 do documento fala dos sujeitos da conversão paroquial: Bispos, Padres
Diáconos, Religiosos, Leigos, Famílias, Mulheres, Jovens, Idosos, movimentos e
associações de fiéis, comunidades eclesiais...
O
6º e último capítulo dá uma série de propostas pastorais: Formar
pequenas comunidades, meditar a Palavra de Deus pela Leitura orante, celebrar a
Eucaristia nestes pequenos grupos, organizar retiros, criar os Conselhos
comunitários, valorizar o laicato e a formação para os ministérios leigos, convidar
os afastados a participar da vida da comunidade, fazer uma opção preferencial
pelos pobres, estimular as sedes paroquiais para que se tornem centros de
irradiação da fé e da espiritualidade, garantir a comunhão com a diocese como
um todo, utilizar as novas formas de comunicação, ser ‘uma Igreja em saída
missionária’. As últimas palavras colocam o seguinte: “A nova realidade implica
um novo entusiasmo por Deus e por seu Reino. A conversão paroquial exige uma
renovação espiritual e pastoral que se expressa na nova evangelização.” (Nº
329)
Muitas
coisas que foram abordadas neste documento já existem em nossa diocese, mas
ainda há muito caminho e trabalho para reconduzir tantos afastados e
oferecer-lhes uma comunidade onde experimentam a presença do Ressuscitado e de
Irmãos e Irmãs.
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