quarta-feira, 4 de junho de 2014

A comunidade de Comunidade, paróquia.

Irmãos e Irmãs de caminhada,
                

No dia 10 de maio deste voltei de Aparecida. Tinha participado da 52ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O tema central desta assembleia levou adiante o tema do ano passado: Comunidade de comunidades: Uma nova Paróquia. Subtítulo: A conversão pastoral da paróquia.  Além deste tema central havia outros temas prioritários como: Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade.  Sal da terra e Luz do mundo.  Outro era : A Igreja e a questão agrária brasileira no início do século XXI.  Além destes temas, houve outros importantes, mas não prioritários para este momento. Afinal, não é possível encaixar numa assembleia de 300 bispos - com duração de 09 dias - tudo que é importante.
                O tema central que em breve será lançado em forma de livro azul, isto é de documento do magistério da Igreja no Brasil, contém fortes apelos a todos nós. Do ano passado para cá a equipe inseriu pensamentos e passagens significativas da Exortação do Papa Francisco: Alegria do Evangelho (EG). Na primeira parte do documento se apresenta uma descrição e uma análise da realidade atual com o título: Sinais dos tempos e conversão pastoral. É nosso costume partir da atualidade com um olhar perspicaz. No 2º capítulo encontramos uma reflexão sobre o lugar da comunidade no povo de Israel e no princípio da Igreja. Destaque ganharam as características fundamentais da comunidade cristã: A comunhão, a partilha, a iniciação cristã, a missão e a Esperança. No capítulo 3 encontramos uma pequena exposição do surgimento da paróquia até os nossos dias. O capítulo 4 conduz à fonte e meta da comunidade: A Santíssima Trindade. A comunidade deve ser a Casa dos Cristãos, a Casa da Palavra de Deus, a Casa da Eucaristia e a Casa onde se vive e oferece a Caridade, relações de amor fraterno. A comunidade tem uma missão não apenas ‘para dentro’, mas também para fora, ou seja, a comunidade deve se deslocar e abrir para outras pessoas que não conhecem ou pouco conhecem Jesus Cristo e sua Boa Notícia! O capítulo 5 do documento fala dos sujeitos da conversão paroquial: Bispos, Padres Diáconos, Religiosos, Leigos, Famílias, Mulheres, Jovens, Idosos, movimentos e associações de fiéis, comunidades eclesiais...
                O 6º e último capítulo dá uma série de propostas pastorais: Formar pequenas comunidades, meditar a Palavra de Deus pela Leitura orante, celebrar a Eucaristia nestes pequenos grupos, organizar retiros, criar os Conselhos comunitários, valorizar o laicato e a formação para os ministérios leigos, convidar os afastados a participar da vida da comunidade, fazer uma opção preferencial pelos pobres, estimular as sedes paroquiais para que se tornem centros de irradiação da fé e da espiritualidade, garantir a comunhão com a diocese como um todo, utilizar as novas formas de comunicação, ser ‘uma Igreja em saída missionária’. As últimas palavras colocam o seguinte: “A nova realidade implica um novo entusiasmo por Deus e por seu Reino. A conversão paroquial exige uma renovação espiritual e pastoral que se expressa na nova evangelização.” (Nº 329)
                Muitas coisas que foram abordadas neste documento já existem em nossa diocese, mas ainda há muito caminho e trabalho para reconduzir tantos afastados e oferecer-lhes uma comunidade onde experimentam a presença do Ressuscitado e de Irmãos e Irmãs.
               


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