sexta-feira, 5 de julho de 2013

Palavras de nosso Pastor

Irmãos e Irmãs de caminhada

 
  Em outubro do ano passado, Papa Bento XVI proclamou o Ano da Fé que encerra com a Solenidade de Cristo Rei do Universo, em 27 de novembro próximo. O objetivo: Levar os fiéis a conhecer mais a fé católica, amá-la, defendê-la, difundi-la, vivê-la. A fé cristã expressa a convicção de que Jesus Cristo é a Palavra de Deus e que é preciso aderir a Ele de coração para ter a Vida eterna. Esta fé ilumina e direciona a vida das pessoas, individual e coletivamente.

 O cerne daquilo que os cristãos crêem desde os tempos dos Apóstolos se resume no Credo Apostólico. Nós o professamos domingo por domingo. Faz parte da base da instrução catequética. Não se admita aos sacramentos, quem não conhece este ‘resumo’ da fé cristã ou o rejeita. Se – talvez – haja resistências a um ou outro dos doze artigos, ‘fundamentos’ da fé cristã, possivelmente, por motivos de explicações errôneas.

  Vamos a partir deste mês até o final do ano tratar, de forma simples, de alguns artigos. O primeiro reza: Creio em Deus Pai, criador do céu e da terra!  O ‘crente’  afirma, claramente, a existência de Deus por detrás e no meio do universo e de toda a realidade. Qualquer coisa só existe porque Deus a criou. Céu e terra significam toda a realidade. Ela não é ‘eterna’, mas tem um princípio. Deus não apenas a precede, mas é sua origem, embora seja diferente de toda a criação.

   Ora, atualmente costuma-se dizer que tudo começou com um grande ‘estalo’ que se deu com o encontro de gases. E este estalo daria início a tudo que veio depois, ou seja, ao cosmos, à vida em todas as suas formas, inclusive ao homem com toda a sua inteligência. Não haveria outra origem espiritual e menos ainda pessoal. Deus não existiria. Na verdade, não há nenhuma ciência que possa provar que Deus – suprema origem de tudo, força inteligente e organizadora universal - não existe. O máximo que estes ‘cientistas’ podem dizer: Não precisamos da existência de Deus para explicar o universo. Seguramente, esta postura que quer explicar tudo com ‘nada’, é difícil sustentar.

  A postura cristã (e das religiões em geral) é a convicção de que tudo é obra altamente complexa e bela, manifestação de um espírito sumamente inteligente. Com outras palavras: Obra de Deus, ser absoluto, infinitamente superior às coisas existentes! – Mais, no Credo professamos que Deus não é simplesmente uma força sobrenatural, todo-poderosa, uma energia ilimitada. Professamos que Deus é Pai. Seria inacreditável – se não fosse a Revelação. - Digamos: Só o Pai tem condições para dizer aos filhos que é o Pai deles. Nós não saberíamos de nossa ‘filiação’ se não fosse pela Palavra de Deus. As conseqüências são quase infinitas: Deus fez tudo para nos servir de ‘casa’, espaço onde podemos viver como família, sendo Ele o Pai e nós Irmãos e Irmãs!


  Não vale a pena aprofundar estes pensamentos em grupos–de-reflexão? E agradecer a Deus por esta Revelação que nos faz entender que a vida é um dom maravilhoso?

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